The End of the World me fez puxar algumas lembranças da memória. Quem nunca perdeu alguém e, de uma maneira ou de outra, remexeu naquela caixinha de “não mexer que dói” ao se pegar pensando no que não devia.

O jogo nos remete a isso e por mais que esse game seja rápido de uma jogabilidade simples, ele te prende pelo sentimento.

Seu gráfico é harmonioso com uma qualidade de detalhes mínima, mas é o visual que dá todo o clima entre a realidade e  as memórias.

Nosso protagonista vive um dia após o outro de pura sofrência. Você vaga pelo cenário buscando das memórias de sua mulher amada. E sempre quando há um relógio, voltamos ao passado e revivemos momentos felizes com o personagem que nos leva ao seu limite. Também há objetos interagíveis pelo cenário como fumar um cigarro ou beber café feito por uma cafeteira.

Mas se você está esperando por um side scrolling cheio de ação, nem tente. The End of the World é tranquilo e sentimental em que você quase se afoga em mágoas junto o protagonista. Mas isso não é ruim, muito pelo contrário, é impressionante sentir na pele essa realidade de maneira jogável e perceber que muita gente também vive na nostalgia.

The End of The World está disponível gratuitamente na Google Play e iOS App Store.

Gostou? Já jogou? Comenta aí o que achou!